quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Pulp Fiction

"Hamburgers! The cornerstone of any nutritious breakfast." Jules Winnfield

Todos que assistiram Pulp Fiction guardaram alguma lembrança boa, acredito. Pois um filme bom como esse dirigido e escrito por Quentin Tarantino, não poderia ter sido melhor se não fosse os dialógos e a trama envolvente que esse filme mostra para o espectador, sem contar os personagens marcantes e as situações inusitadas que no decorrer da estória é contada de uma forma envolvente.
Se você não assistiu o filme ainda, eu não irei cortar o seu barato, mas irei te dizer por que este foi o primeiro filme que eu assisti neste ano (e nessa década). Pois bem, sem mais delongas eu acho que a melhor parte para se falar de filmes são os personagens e nesse filme todos os personagens merecem admiração do público.

Jules e Vicent.

São os dois motherfuckers do filme, os primeiros a aparecer (Mentira, os primeiros são o casal Pumpkin e Honey Bunny), eles são uma mistura de capangas com uma aparência de policiais corruptos (pelo ao menos foi a primeira coisa que eu pensei quando eu assisti o filme pela primeira vez)a paisana. Apesar de serem criminosos eles são bem tranquilos de tanto que o dialógo (écletico) inicial entre os dois é sobre fast food e depois começam a falar da mulher do chefe de ambos, Mia Wallace, até de fato chegarem ao seu objetivo pontualmente. Jules é interpretado por Samuel L. Jackson, personagem esse que lembra os negros com um estilo dos anos 70. Jules é uma figura... uma verdadeira
controvérsia... pois aonde já se viu criminoso ser tão religoso (ou superticioso) quanto Jules? Sua passagem predileta da Biblia é Ezequiel 25:17 e depois por milagre em uma parte do filme Jules não é atingido por nenhuma bala disparada em sua direção, tornando assim Jules mais credúlo do que já era. Vicent Vega interpretado por John Travolta já é mais calmo, distante e reservado do que Jules. O tranquilo Vicent parecia um adolescente assustado enquanto saia com Mia Wallace a pedido de seu patrão (Marcelus Wallace). A tranquilidade de Vicent
não é maior que a sua ingenuidade, sendo que por conta dela ele irá
passar maus bocados durante o filme.

Mia Wallace


Mia... ah... Mia. Uma das personagens mais bem interpretadas por Uma Thurman e que não é mais bonitinha do que a Fabienne (Personagem que faz par romântico com Butch interpretado por Bruce Willis) por que não é francesa. Além de ter um ar de mistério e uma aparente auto-confiança, Mia também atraiu a atenção do humilde autor dessa critica, pois além de um charme único ela tem um olhar que só Uma conseguiria fazer e sem contar o contraste de seus cabelos negros sobre sua pele branca e o jeito que ela gesticula com o cigarro em mãos, traz a tona a sensualidade e a alma de mulher descontraida que parece o porto seguro de uma relação de amor adolescente entre ela e Vicent Vega. No filme eles não tem nenhuma relação de amor ou algo do tipo, mas a alma extrovertida de Mia e a insegurança de Vicent lembra muitos casais jovens que tem a mulher como porto seguro. A ingenuidade de Mia pode ser comparada a de Vicent devido a uma parte do filme (Que eu não vou estragar contando), causando problemas para o pobre Vicent. Sem contar que essa personagem junto com Vicent marcou na memória de muitos com a dança em concurso de dança na lanchonete na qual os dois irão jantar. (P.S: Essa parte foi tão bem aclamada que parece que foi filmada uma cena com os mesmos atores, dançando em Be Cool - O outro nome de jogo).

Além dos dialógos, o filme conta com uma excelente trilha sonora e valorização do som que cada gesto que o personagem faz no filme
sem contar que esse filme é a prova viva que o os filmes de Quentin Tarantino não busca (só) trazer sangue ou um pouco da realidade sociológica mas sim de uma realidade humana como medo, mudança, decisões, o poder (e a desimportancia do mesmo), rendenção e muito mais...

Apesar do meu gosto pelo filme ser grande e eu não pretendo escrever mais sobre o enrendo e deixar você amigo(a) internauta curioso(a) para assistir o filme, sendo assim gastando seu tempo em assistir uma obra prima do cinema pós-moderno feita de um fã de cinema comun para fãs do mundo todo tirando a tradição de filme clichê e mostrando um pouco da contra cultura.

Espero que tenha gosta da critica, abraços.

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