quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estreando no blog, vai a minha participação! qual filme eu colocaria em primeiro lugar? nada mais justo que um clássico e vale a pena ver:




É o maior dos westerns. George Stevens realizou uma verdadeira obra-prima. E Alan Lad su destruiu no papel de Shane, o pistoleiro solitário que chega no vale como um anjo vingador, faz o que tem que ser feito e vai embora. É um filme singular. Nostálgico, mostra o fim do Oeste ainda selvagem e sem lei. É impressionante a mensagem que nos passa de honradez, lealdade, amizade, coragem e determinação. 
Eu o vi pela primeira vez em 2002 e, a cada vez que o assisto, admiro mais seus detalhes. Excepcional e inigualável!!

é noix! 

Pulp Fiction

"Hamburgers! The cornerstone of any nutritious breakfast." Jules Winnfield

Todos que assistiram Pulp Fiction guardaram alguma lembrança boa, acredito. Pois um filme bom como esse dirigido e escrito por Quentin Tarantino, não poderia ter sido melhor se não fosse os dialógos e a trama envolvente que esse filme mostra para o espectador, sem contar os personagens marcantes e as situações inusitadas que no decorrer da estória é contada de uma forma envolvente.
Se você não assistiu o filme ainda, eu não irei cortar o seu barato, mas irei te dizer por que este foi o primeiro filme que eu assisti neste ano (e nessa década). Pois bem, sem mais delongas eu acho que a melhor parte para se falar de filmes são os personagens e nesse filme todos os personagens merecem admiração do público.

Jules e Vicent.

São os dois motherfuckers do filme, os primeiros a aparecer (Mentira, os primeiros são o casal Pumpkin e Honey Bunny), eles são uma mistura de capangas com uma aparência de policiais corruptos (pelo ao menos foi a primeira coisa que eu pensei quando eu assisti o filme pela primeira vez)a paisana. Apesar de serem criminosos eles são bem tranquilos de tanto que o dialógo (écletico) inicial entre os dois é sobre fast food e depois começam a falar da mulher do chefe de ambos, Mia Wallace, até de fato chegarem ao seu objetivo pontualmente. Jules é interpretado por Samuel L. Jackson, personagem esse que lembra os negros com um estilo dos anos 70. Jules é uma figura... uma verdadeira
controvérsia... pois aonde já se viu criminoso ser tão religoso (ou superticioso) quanto Jules? Sua passagem predileta da Biblia é Ezequiel 25:17 e depois por milagre em uma parte do filme Jules não é atingido por nenhuma bala disparada em sua direção, tornando assim Jules mais credúlo do que já era. Vicent Vega interpretado por John Travolta já é mais calmo, distante e reservado do que Jules. O tranquilo Vicent parecia um adolescente assustado enquanto saia com Mia Wallace a pedido de seu patrão (Marcelus Wallace). A tranquilidade de Vicent
não é maior que a sua ingenuidade, sendo que por conta dela ele irá
passar maus bocados durante o filme.

Mia Wallace


Mia... ah... Mia. Uma das personagens mais bem interpretadas por Uma Thurman e que não é mais bonitinha do que a Fabienne (Personagem que faz par romântico com Butch interpretado por Bruce Willis) por que não é francesa. Além de ter um ar de mistério e uma aparente auto-confiança, Mia também atraiu a atenção do humilde autor dessa critica, pois além de um charme único ela tem um olhar que só Uma conseguiria fazer e sem contar o contraste de seus cabelos negros sobre sua pele branca e o jeito que ela gesticula com o cigarro em mãos, traz a tona a sensualidade e a alma de mulher descontraida que parece o porto seguro de uma relação de amor adolescente entre ela e Vicent Vega. No filme eles não tem nenhuma relação de amor ou algo do tipo, mas a alma extrovertida de Mia e a insegurança de Vicent lembra muitos casais jovens que tem a mulher como porto seguro. A ingenuidade de Mia pode ser comparada a de Vicent devido a uma parte do filme (Que eu não vou estragar contando), causando problemas para o pobre Vicent. Sem contar que essa personagem junto com Vicent marcou na memória de muitos com a dança em concurso de dança na lanchonete na qual os dois irão jantar. (P.S: Essa parte foi tão bem aclamada que parece que foi filmada uma cena com os mesmos atores, dançando em Be Cool - O outro nome de jogo).

Além dos dialógos, o filme conta com uma excelente trilha sonora e valorização do som que cada gesto que o personagem faz no filme
sem contar que esse filme é a prova viva que o os filmes de Quentin Tarantino não busca (só) trazer sangue ou um pouco da realidade sociológica mas sim de uma realidade humana como medo, mudança, decisões, o poder (e a desimportancia do mesmo), rendenção e muito mais...

Apesar do meu gosto pelo filme ser grande e eu não pretendo escrever mais sobre o enrendo e deixar você amigo(a) internauta curioso(a) para assistir o filme, sendo assim gastando seu tempo em assistir uma obra prima do cinema pós-moderno feita de um fã de cinema comun para fãs do mundo todo tirando a tradição de filme clichê e mostrando um pouco da contra cultura.

Espero que tenha gosta da critica, abraços.