"Hamburgers! The cornerstone of any nutritious breakfast." Jules Winnfield
Todos que assistiram
Pulp Fiction guardaram alguma lembrança boa, acredito. Pois um filme bom como esse dirigido e escrito por
Quentin Tarantino, não poderia ter sido melhor se não fosse os dialógos e a trama envolvente que esse filme mostra para o espectador, sem contar os personagens marcantes e as situações inusitadas que no decorrer da estória é contada de uma forma envolvente.
Se você não assistiu o filme ainda, eu não irei cortar o seu barato, mas irei te dizer por que este foi o primeiro filme que eu assisti neste ano (e nessa década). Pois bem, sem mais delongas eu acho que a melhor parte para se falar de filmes são os personagens e nesse filme todos os personagens merecem admiração do público.
Jules e Vicent.
São os dois
motherfuckers do filme, os primeiros a aparecer (Mentira, os primeiros são o casal
Pumpkin e
Honey Bunny), eles são uma mistura de capangas com uma aparência de policiais corruptos (pelo ao menos foi a primeira coisa que eu pensei quando eu assisti o filme pela primeira vez)a paisana. Apesar de serem criminosos eles são bem tranquilos de tanto que o dialógo (écletico) inicial entre os dois é sobre
fast food e depois começam a falar da mulher do chefe de ambos,
Mia Wallace, até de fato chegarem ao seu objetivo pontualmente.
Jules é interpretado por
Samuel L. Jackson, personagem esse que lembra os negros com um estilo dos anos 70.
Jules é uma figura... uma verdadeira
controvérsia... pois aonde já se viu criminoso ser tão religoso (ou superticioso) quanto
Jules? Sua passagem predileta da Biblia é Ezequiel 25:17 e depois por milagre em uma parte do filme
Jules não é atingido por nenhuma bala disparada em sua direção, tornando assim
Jules mais credúlo do que já era.
Vicent Vega interpretado por
John Travolta já é mais calmo, distante e reservado do que
Jules. O tranquilo
Vicent parecia um adolescente assustado enquanto saia com
Mia Wallace a pedido de seu patrão (
Marcelus Wallace). A tranquilidade de
Vicent
não é maior que a sua ingenuidade, sendo que por conta dela ele irá
passar maus bocados durante o filme
.
Mia WallaceMia... ah... Mia. Uma das personagens mais bem interpretadas por
Uma Thurman e que não é mais bonitinha do que a
Fabienne (Personagem que faz par romântico com
Butch interpretado por
Bruce Willis) por que não é francesa. Além de ter um ar de mistério e uma aparente auto-confiança,
Mia também atraiu a atenção do humilde autor dessa critica, pois além de um charme único ela tem um olhar que só
Uma conseguiria fazer e sem contar o contraste de seus cabelos negros sobre sua pele branca e o jeito que ela gesticula com o cigarro em mãos, traz a tona a sensualidade e a alma de mulher descontraida que parece o porto seguro de uma relação de amor adolescente entre ela e
Vicent Vega. No filme eles não tem nenhuma relação de amor ou algo do tipo, mas a alma extrovertida de
Mia e a insegurança de
Vicent lembra muitos casais jovens que tem a mulher como porto seguro. A ingenuidade de
Mia pode ser comparada a de
Vicent devido a uma parte do filme (Que eu não vou estragar contando), causando problemas para o pobre
Vicent. Sem contar que essa personagem junto com
Vicent marcou na memória de muitos com a dança em concurso de dança na lanchonete na qual os dois irão jantar. (P.S: Essa parte foi tão bem aclamada que parece que foi filmada uma cena com os mesmos atores, dançando em
Be Cool -
O outro nome de jogo).
Além dos dialógos, o filme conta com uma excelente trilha sonora e valorização do som que cada gesto que o personagem faz no filme
sem contar que esse filme é a prova viva que o os filmes de
Quentin Tarantino não busca (só) trazer sangue ou um pouco da realidade sociológica mas sim de uma realidade humana como medo, mudança, decisões, o poder (e a desimportancia do mesmo), rendenção e muito mais...
Apesar do meu gosto pelo filme ser grande e eu não pretendo escrever mais sobre o enrendo e deixar você amigo(a) internauta curioso(a) para assistir o filme, sendo assim gastando seu tempo em assistir uma obra prima do cinema pós-moderno feita de um fã de cinema comun para fãs do mundo todo tirando a tradição de filme clichê e mostrando um pouco da contra cultura.
Espero que tenha gosta da critica, abraços.